Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os desafios da educação especial inclusiva no Brasil

Redação enviada em 02/11/2016

Neste ano, após as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016, ocorreram os jogos paraolímpicos. Tais modalidades visam a, por meio de alterações nas regras, permitir que atletas portadores de deficiências participem dos desportos, assegurando a integração social dessa classe. Hodiernamente, objetivando esse mesmo fim, emerge a necessidade de uma educação especial inclusiva, contudo esta enfreta desafios a seu pleno oferecimento, como baixos investimentos governamentais e despreparo dos professores. A atual legislação brasileira torna direito de crianças portadoras de necessidades especiais a presença em sala de aulas convencionais com o apoio necessário ao seu efetivo desenvolvimento. No entanto, a pequena verba direcionada a essa atividade não permite a conclusão do segundo ponto, devido ao reduzido número de cuidadores para auxiliar nas tarefas. Decorrente desse fator, uma medida que objetivava integrar de forma mais concisa esse grupo a sociedade, transformou a escola no primeiro espaço de exclusão, uma vez que, sem o adequado assistencialismo, muitos deficientes se veem destoados do avanço apresentado pela turma. Além disso, tal situação é agravada pelo gênero de aula oferecido pelos professores que, na maioria das vezes, desenvolve-se de forma homogênea, não se adequando as especificidades dos alunos. Esse fato decorre de uma formação não inclusiva, em virtude do não ofertamento, durante a universidade, de matérias que objetivem trabalhar essa esfera educacional, revelando a desatualização da formação acadêmica na preparação de profissionais para integrar uma escola mais democrática. Como consequência, esse comportamento passa a ser assimilidado pelos estudantes, que se valem de preconceitos para isolar os deficientes, uma vez que estes não são vistos como necessários ao funcionamento da turma. Portanto, tendo em vista os percalços ao oferecimento de uma educação especial inclusiva, fazem-se emergentes medidas que visem a tornar a escola um ambiente mais diverso e igualitário. Para isso, cabe ao MEC (Ministério da Educação) tornar obrigatórias matérias universitárias, em cursos de licenciatura, que assistam os professores a promoverem aulas inclusivas e ofertar palestras de atualização, com esse mesmo fim, aos que já concluiram sua graduação. Além disso, o Estado em união às prefeituras deve oferecer assistentes especializas que auxiliem os deficientes, ajudando-os a acompanhar as aulas convencionais e sendo elo que assegure sua integração social à turma.