Efetivamente a educação é um direito de todo cidadão, e é deve do Estado assegurar que ela seja acessível a qualquer pessoa independente de sua condição física. No entanto, a realidade da maioria das escolas brasileiras, não corresponde ao previsto na lei. Grande parte das escolas não está preparada para receberem alunos com necessidades especiais. A falta de infraestrutura e de profissionais qualificados, associada ao preconceito da sociedade, contribui para a exclusão dessa minoria. Diante disso, é necessário efetivar medidas que resolvam, definitivamente, essa questão. A área da educação, talvez, seja a forma mais eficiente de inserção. Entretanto, o déficit na estrutura das escolas públicas do sistema regular dificulta a inclusão de pessoas com deficiência. Isso acontece porque, muitos professores não possuem capacidade para atender alunos especiais, requisito que é fundamental para se ter um ensino satisfatório. Além da carência de infraestrutura, que sane todas as necessidades, como corredores largos, rampas e banheiros para deficientes, falta ainda, material didático adequado que promova a aprendizagem eficaz desses estudantes. Outro ponto existente, que prejudica a inclusão dessas pessoas, é o preconceito. Alunos surdos, portadores de Síndrome de Down, cadeirantes ou autistas encontram dificuldades de se inserirem no meio social no ambiente escolar, pois, os colegas evitam se relacionar com eles em função de sua condição física ou mental. Em alguns casos, essas crianças chegam a ser agredidas, seja fisicamente ou através de insultos, e em outros, virem alvo de piadas e chacotas. Torna-se, portanto, evidente que há desafios na educação inclusiva no Brasil. Como afirma o líder político Nelson Mandela, “a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo”. Sendo assim, cabe ao Estado, o maior responsável no que se refere à garantia de direitos, promover a especialização dos professores, voltada a educação dos alunos especiais. Além disso, mais recursos devem ser destinados a esse setor, com intuito de construir escolas ou adaptá-las a realidade do país. Somado a isso o MEC deve, junto a especialistas em educação, produzir material didático de acordo os anseios e carências dos portadores de necessidades especiais. Ademais, as escolas, em parceria com os pais, poderiam promover palestras, com psicólogos, destinadas aos docentes com o objetivo de mostrar-lhes a importância do respeito na vivência em sociedade, como também a concepção de enxergar as diferenças de maneira construtiva e encaixá-las no processo de aprendizagem buscando, desse modo, a inclusão dessas pessoas.