A Bíblia contém passagens que relatam como as pessoas que possuíam alguma deficiência eram tratadas na Antiguidade pela população. Elas eram vistas como imundas, que haviam recebido um castigo de Deus e que deveriam viver segregadas. Hodiernamente, diversas são as dificuldades encontradas em relação à limitações, sejam físicas ou psicológicas, inclusive no que diz respeito à educação. Vale ressaltar que, durante a 1ª guerra mundial, devido a grande produção de armas químicas e bombas que acabavam por gerar mutilações, muitos cidadãos sofreram preconceito e eram vistos como diferentes pelas deformidades. Contemporaneamente nas escolas, muitas crianças ou adolescentes especiais não tem o ensino adequado, tanto por serem vistas como diferentes e sofrerem discriminação, muitas vezes por parte dos colegas ou por serem separadas dos demais, quanto pelo despreparo da instituição no que diz respeito a profissionais que sejam devidamente especializados e verbas. Frisa-se que na 2ª guerra mundial, Adolf Hitler tinha o objetivo de preservar a raça ariana, já os demais indivíduos, tais como aqueles que tinham alguma incapacidade, deveriam ser exterminados, pois não eram puros. Analisando esse fato histórico, conclui-se que a intolerância sobre o assunto, ocorre desde outrora, em diversos ambientes ou civilizações. É imprescindível abordar que no Congresso Nacional, tramita um projeto de lei que visa facilitar o ingresso de estudantes especiais, proibindo que colégios cobrem acréscimos caso seja necessário contratar interpretes, adquirir materiais específicos para esses alunos ou de recusá-los. Diante das discussões ora apresentadas, segundo o físico Albert Einstein: “A mente que se abre a nova ideia, jamais retornará ao seu tamanho original.”. Nessa perspectiva, cabe a sociedade exigir que o Poder Legislativo aprove a proposta de lei em prol de melhorias para a educação especial inclusiva tanto na erradicação da discriminação quanto para investir maciçamente nessa causa. Ademais, a comunidade em geral pode praticar a mensagem que a letra da música de Geraldo Vandré passa no seguinte trecho: “[...] Somos todos iguais, braços dados ou não [...]”, destarte contribuindo para a construção de um corpo social com mais igualdade.