Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os desafios da educação especial inclusiva no Brasil

Redação enviada em 01/11/2016

A realidade brasileira no que concerne à educação deixa muito a desejar. Além do baixo nível na alfabetização, sobretudo em Alagoas, que é o estado com maior número de analfabetos, há o grande desafio da educação especial inclusiva no Brasil. Diante disso, a estrutura física das escolas somada ao não preparo suficiente dos professores corroboram para as dificuldades enfrentadas por alunos especiais nas instituições de ensino. Em primeiro lugar, a estrutura física do ambiente escolar no Brasil é bastante precária. Diante dessa realidade, alunos com algum tipo de deficiência têm dificuldades no acesso à salas de aula, banheiros, refeitórios, etc. Exemplo da precariedade nas escolas públicas é o caso da instituição de ensino municipal da zona rural de Arapiraca (Alagoas), onde parte do teto da escola desabou em outubro de 2016, ferindo três crianças. Em suma, fica evidente que casos como da cidade alagoana ampliam ainda mais o desafio da educação especial inclusiva no Brasil. Em segundo lugar, vale destacar o despreparo de parte dos professores para lidarem com alunos especiais. Dados do Censo Escolar mostram um crescimento expressivo de matrículas de estudantes com algum tipo de deficiência em 2014, chegando a 900 mil, 79% em turmas comuns. Contudo, apesar de números positivos em relação à matrículas, muitos professores não conseguem passar conhecimento a esses alunos, grande parte dos docentes não sabe se comunicar por libras ou ensinar braille, por exemplo. Com isso, as oportunidades para os discentes especiais no mercado de trabalho passam a ser limitadas se comparadas as dos outros alunos. Destarte, fica evidente que a estrutura física, sobretudo em instituições de ensino públicas, devem oferecer acessibilidade e inclusão a alunos especiais. Isso é possível se os executivos das esferas municipais, estaduais e federal instalarem rampas para cadeirantes, escrita em braille para deficientes visuais e corrimões para estudantes com dificuldades de locomoção, por exemplo, em todo ambiente escolar. As universidades, por sua vez, devem ampliar o ensino de braille e libra na matriz curricular dos futuros docentes, bem como prepará-los para lidarem com alunos com qualquer tipo de deficiência, contratando professores especializados nessas áreas através de concursos públicos.