Até o século XVIII, as concepções sobre deficiência eram basicamente ligadas ao misticismo e ocultismo, havendo pouco conhecimento científico para o desenvolvimento de noções realistas. No entanto, inspirada no lema do Ano Internacional das Pessoas Deficientes ( Participação Plena e Igualdade), uma parte da sociedade em muitos países, começou a atribuir um maior conhecimento sobre esse tema, desse modo, surgindo o conceito de inclusão social, no final da década de 1980. Entretanto, esse grupo ainda enfrenta grandes dificuldades, proporcionando um grande desafio para a sociedade brasileira: a educação especial inclusiva. Indubitavelmente, o preconceito ainda se mantem, visto que, foi necessário criar uma lei para que seja proibido qualquer tipo de rejeição das escolas com as pessoas com deficiência. logo, visando o lucro, as escolas privadas excluíam esse tipo de aluno - ou aumentava o valor da mensalidade- no intuito de dificultar a entrada deles na escola, gerando assim, uma imensa desigualdade , principalmente para o currículo profissional em relação aos outros alunos, afetando de forma negativa toda a economia brasileira. A biologia nos mostra com o naturalista Charles Darwin, que nem sempre é o mais forte que de sobre sai e sim aquele que está mais adaptado. Nesse sentido, é de suma importância que as instituições de ensino estejam bem equipadas, porém, na prática, a infraestrutura está sem recurso, faltando profissionais especializados,banheiros e rampas adaptadas. Portanto, os dados divulgados pela ONU, em que cerca de 90 % das crianças com deficiência física não frequentam as escolas nos países em desenvolvimento pode ser explicada pela falência da própria infraestrutura escolar. Em suma, é viável atribuir três acoes: punição, em curto prazo, prevenção, em médio e reeducação, em longo. Desse modo, o serviço de fiscalização deve estar sempre atento nas condições de cada escola, garantindo que as leis sejam cumpridas, e em casos de desrespeito, aplicar as devidas punições. Além disso, o Ministério da Educação precisa melhorar as infraestruturas das instituições de ensino, contratando mais profissionais da área, como psicólogos, interpretes, professores de apoio e estabelecer um salário melhor, acompanhando o reajuste como forma de incentivo e valorização. Ademais, o Ministério da Saúde em consonância com as escolas, pode disponibilizar atividades e palestras de sensibilização promovidas em todos os meios midiáticos, a fim de eliminar estereótipos, contribuindo assim, para um Brasil realmente de todos.