Segundo os dados do Censo Escolar, o número de matrículas,na educação básica,em relação a alunos com deficiência tem crescido expressivamente, no entanto, a inclusão social e o atendimento satisfatório às necessidades especiais destes não têm acompanhado esse índice. Outrora, essas pessoas eram exterminadas em condutas discriminatórias do Nazismo,ao passo que, atualmente, não se vê tamanha atrocidade, porém, no Brasil, direitos básicos desses indivíduos, como a educação, continuam sendo desrespeitados. É fato que a sociedade brasileira ainda não aprendeu a lidar com a diversidade humana.Conforme o psicólogo Luiz Gasparetto: "Enfrentar o preconceito é o preço que se paga por ser diferente". Somado a isso, vale salientar a estrutura precária da educação brasileira,em que o ensino público carece de professores especializados às necessidades especiais de um deficiente, e de um corpo docente com aparatos suficientes, para atender a demanda tradicional, a sua disposição. Além disso, a Constituição Federal Brasileira de 1988 prevê a educação como um direito universal que deve ser proporcionado pelo Estado e pela família, contando com a colaboração da sociedade. Entretanto, visto que isso não é aplicado na prática, urge a necessidade de que medidas sejam implementadas, a fim de reverter esse quadro, pois, a limitação seja qual for a forma que ela se manifesta, não preconcebe imposições construídas socialmente, Stephen Hawking é a prova maior disso, um sujeito que, apesar de todas os seus tipos de deficiência física, se tornou um dos maiores intectuais do mundo. Portanto, depreende-se que, para o Brasil alcançar uma educação especial inclusiva, é imprescindível que o Ministério da Educação institua cursos grátis de formação pedagógica, que preparem o corpo docente acerca das necessidades especiais dos portadores de deficiência. Ademais, é fundamental que os governos municipais direcionem, às escolas, recursos públicos, para a implementação de uma infraestrutura apta a atender a demanda dos deficientes, como, por exemplo, elevadores especiais e rampas para cadeirantes.Por fim, cabe à sociedade a tolerância e o respeito ao diferente, pois ele faz uma nação aprender, diversificar e evoluir progressivamente.