Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os desafios da educação especial inclusiva no Brasil

Redação enviada em 31/10/2016

Ao longo da formação do Estado brasileiro, do século XVI ao XXI, a educação inclusiva é negligenciada. Desde a elaboração da constituição de 1988, a igualdade de acesso escolar a todo cidadão é pregada. Entretanto, a realidade mostra o paradoxo de um ensino dicotomizado , o qual separa os alunos ditos “normais” daqueles que não são. Isso decorre não só da ineficácia das políticas educacionais, mas também da precária formação de docentes. Durante a Guerra Fria, nos anos 60, o mundo foi bipolarizado, isto é, dividido em eixos distintos. De maneira análoga, o sistema educacional no Brasil separa em regular e especial a construção escolar da população. Segundo dados do Ministério da Educação, em menos de duas décadas , o número de discentes deficientes matriculados , nas unidades educacionais comuns passou dos 50%. No entanto, o baixo índice de recursos materiais e humanos demonstra que a equação qualidade mais quantidade ainda é negativa no ensino público. Outrossim, é indubitável que a precariedade da formação acadêmica de professores impulsiona o problema. Para Durkheim, o ato social é a maneira coletiva de agir e pensar, dotada de coercitividade. Baseado nesse pensamento, educadores, os quais não são capacitados de forma inclusiva podem ser encaixados na teoria do sociólogo, haja vista a dificuldade que terão na transmissão e elaboração de um processo educativo inclusivo. A educação especial brasileira, portanto, fruto da negligência governamental em consonância com a despreparação profissional precisa ser mudada. Assim, o governo deve criar programas compostos por equipes multiprofissionais, com o fito de acompanhar estudantes desde a infância até a formação escolar, além de aumentar os incentivos fiscais à estruturação de escolas. Universidades precisam criar estágios extracurriculares em unidades com alunos especiais, a fim de precocemente capacitar futuros professores.