Segundo Sartre, filósofo francês, o homem não é unicamente responsável por si, mas por todos. Nesse sentido, é possível afirmar que a inclusão de pessoas com necessidades especiais, principalmente na educação, é dever de cada cidadão. Entretanto, essa responsabilidade ainda precisa ser discutida devido à falta de infraestrutura em instituições de ensino para atender deficientes e ao preconceito que ainda existe. Nem todas as instituições de ensino estão preparadas para receber portadores de necessidades especiais, sobretudo as públicas. Com isso, os deficientes acabam tendo dificuldade de conseguir estudar. Nesses locais, é comum encontrar professores despreparados, banheiros não adaptados, falta de rampas e de textos em braile. Por esse motivo, quem necessita de um atendimento diferenciado é obrigado a pagar por escolas mais caras, a fim de conseguir ser incluído. Porém, esse serviço era para ser garantido de graça pelo governo. Além das dificuldades físicas, o deficiente também sofre com o preconceito. O bullying nas escolas, por exemplo, é um problema social muito comum que, infelizmente, também atinge aqueles que são diferentes devido à uma condição genética. Como consequência, além dos problemas estruturais, essa rejeição mexe com o emocional deles e faz com que o estudo se torne algo mais difícil de conseguir realizar. Portanto, é evidente o papel da sociedade na inclusão de pessoas com deficiência nos estudos. Para que esse quadro mude, é preciso que o governo invista em escolas com acessibilidade, treinando professores e realizando obras a fim de facilitar os estudos daqueles que tem necessidades especiais. Além disso, as escolas precisam promover palestras para ensinar os alunos a respeitarem as diferenças.