Na contemporaneidade, o Brasil apresenta grandes obstáculos na inclusão de deficientes na educação, principalmente por conta da infraestrutura inadequada das escolas de ensino médio e fundamental. Além disso, não há profissionais preparados para instruírem adequadamente os alunos especiais. Na década de 30, dificilmente os deficientes eram incluídos na escola ou mercado de trabalho brasileiro, devido ao grande preconceito; já no começo do século XXI, houve grande progresso desde então, entretanto ainda há necessidade de se aprimorar esse sistema. O Governo Brasileiro afirma que o número de alunos especiais matriculados aumentou, entretanto, a Carta Capital fez uma reportagem mostrando que os índices não correspondem à realidade visto que cerca de 60% dos alunos desistem ao longo do curso. A principal causa de desistências, de acordo com a Carta Capital, é a dificuldade em compreender as matérias e a infraestrutura inadequada da escola. Além disso, há claramente falta de profissionais que compreendem e conseguem interagir com o aluno especial em sala de aula, no curso de licenciatura dificilmente há qualquer instrução sobre como cuidar desses alunos. Em algumas instituições já há o curso de libras obrigatório, porém, esse curso oferece ao professor instruções sobre como ajudar apenas um tipo de deficiente. O jornal inglês, “The Guardian”, fez uma reportagem mostrando como as crianças especiais são tratadas na Inglaterra, onde muitas vezes as crianças recebem tratamento especial de professores e funcionários qualificados, e não há separação das crianças deficientes das outras, gerando grande inclusão. Destarte, nota-se a grande deficiência brasileira em relação à educação especial. Para amenizar esse problema, a longo prazo, o Governo Federal deve instituir nos cursos de licenciatura algumas palestras sobre como o profissional deve se tratar frente à alunos especiais, e oferecer bônus salarial aos professores que optarem por esse minicurso. E ainda, há necessidade de criar infraestrutura adequada de acordo com o tipo de aluno, como rampas para cadeirantes.