Nas ultimas décadas do século XX, o direito de todos a educação foi debatido de forma mais integral que nos anos anteriores. A necessidade de incluir nas escolas práticas pedagógicas de modo a contemplar as necessidades de todos de forma igualitária, foi discutida e assumida a partir de documentos legais nacionais e internacionais como a Constituição Federal de 1988. Embora tenha ocorrido diversos avanços na questão da inclusão nem tudo que está na lei se configura como realidade. Na sociedade em que ''o perfeito'', ''o belo'', ''o normal'' são definidos por padrões, os que não se enquadram ficam excluídos, são muitos os casos de exclusão existente na sociedade e um deles é a que acontece com pessoas com necessidades especiais. Durante séculos da história da humanidade, os portadores de deficiência não tiveram acesso a educação e mesmo com todos os avanços que ocorrem na sociedade os deficientes ainda encontram dificuldades de acesso a mesma. Embora a lei garanta o direito a educação para todos e atendimento especializado para portadores de de deficiência há uma serie de barreiras para serem quebradas e uma delas é o acesso a educação, temos como exemplos claros disso as diversas instituições de ensino que dificultam a entrada dos deficientes por meio de taxas extras nas mensalidades, muitas alegam ''não está pronta'', falta um melhor preparo por parte da docência, adaptações nas escolas como rampas e interpretes em libras. A inclusão não é uma tarefa fácil, mas é sem duvidas possível. E se a realidade enfrentada é difícil, faz se necessário buscar formas para muda-la. A permanencia dos estudantes com deficiência nas classes do ensino regular é benéfica para todos, é importante induzir a criança a todas as diversidades tornando-a um futuro adulto mais consciente e envolvido no meio social. Dessa forma, é imprescindível que todos se conscientizem da importancia de incluir o portador de deficiência na escola regular, como já dizia Oscar Wilde, o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação. Portanto, é fundamental que o governo através de órgãos voltados para a educação reverta essa situação através de adaptações nas escolas, qualificação para os professores e efetiva fiscalização do cumprimento da lei. Assim, podemos proporcionar um futuro mais promissor aos deficientes.