A educação é um direito de todos, independente de sexo, idade, classe social e condição física ou mental. O Brasil tem evoluído muito no que tange à inclusão na educação, porém, ainda existem diversas barreiras a serem derrubadas. É inegável afirmar que a educação brasileira vem se tornando cada vez mais inclusiva, tendo em vista que o número de estudantes portadores de alguma deficiência matriculados em classes comuns se mostra em uma crescente. Entretanto, é importante destacar que há uma parcela de crianças e adolescentes possuidores de necessidades especiais, que encontram dificuldades em serem matriculados em escolas de ensino regular, que em muitos dos casos não aceitam esse tipo de aluno, no caso das instituições de ensino particular, cobram taxas adicionais para o atendimento dos mesmos. Esse tipo de atitude se mostra excludente, prejudicando o avanço da inclusão na educação. Além disso, algumas escolas que recebem alunos especiais, não possuem uma infraestrutura adequada e não contam com a presença de profissionais especializados e totalmente aptos a lidar com esse público, não dando a atenção necessária ao aluno especial ou aos demais, dificultando uma plenitude no desenvolvimento escolar de todos os estudantes. Portanto, diante os argumentos supracitados, medidas fazem-se necessárias à resolução da problemática. É dever do Estado por meio do Ministério da Educação, providenciar reformas que favoreçam a acessibilidade nas escolas, e disponibilizar verbas que deverão ser direcionadas à contratação de equipes especializadas no atendimento aos alunos portadores de necessidades especiais, contando com a presença de psicólogos e pedagogos, a fim de possibilitar o melhor atendimento possível à esse público. Ademais, deverão ser instituídos nas faculdades públicas e privadas matérias nos cursos de licenciatura que tornem os futuros profissionais da educação, aptos a lidar com todo tipo do corpo discente, possibilitando assim, um melhor ensino à todos.