Em um livro de Gonçalo Tavárez de 2014, o autor trata de uma garota com trissomia do 21 e é possível observar um estranho método de aprendizagem aplicado a estes deficientes. O sistema educacional brasileiro encontra, por vezes, grandes dificuldades para fundir a educação especial e a comum, tendo em vista não só as instituições, mas sim o modo para realizar tal interação. A constituição do Brasil visa garantir o direito a educação e o Estado é incumbido de propiciar esta. Todavia, ao se pensar em inclusão na escola se questiona se estas estão aptas a receber essa parcela da sociedade, tendo instalações cômodas que garantam a autonomia do aluno e docentes bem preparados para atendê-los. Somado a isso, a equipe pedagógica deve trabalhar as diferenças promovendo um comportamento dinâmico entre os discentes, de modo que todos tenham suas necessidades supridas e em meio a esta diversidade aprendam uns com os outros e possam promover uma sociedade próspera. Destarte, para assegurar que todos tenham acesso a educação sem discriminações é necessário que o governo invista amplamente no sistema público de educação e pontualmente na especialização de funcionários que auxiliem alunos portadores de necessidades especiais, como pedagogas, psicólogas, tradutores (libras), acompanhantes em vestibulares e outros. Possibilitando maior nível de educação aos cidadãos será possível melhorar as relações humanas em sociedade e os casos de preconceito, advindos da ignorância e falta de conhecimento empírico, diminuiriam, uma vez que, como disse Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele".