A inclusão de deficientes físicos ou mentais nas escolas é um assunto que requer muita cautela ao ser discutido. É um assunto delicado que se trata não somente do aprendizado do aluno, mas sim de todos aqueles que estão ao redor. Os professores e as escolas precisam aprender que esses alunos requerem uma atenção especial, um modo diferente de passar o conteúdo. Já os alunos precisam aprender a respeitar a diferença de um colega que possui alguma deficiência, principalmente quando se trata de crianças, que estão em processo de amadurecimento e não entendem muito bem tais diferenças. Ao falar em inclusão pensamos que todos devem ser tratados da mesma forma, que um aluno especial deve aprender junto e da mesma maneira que um aluno que não possui deficiência alguma. Esse é um grande erro, um ensino de qualidade é direito de todos, mas, um aluno especial precisa de orientação de um profissional preparado para atender sua necessidade. Segundo estatísticas do Censo Escolar, no ano de 2014, mais de 600 mil estudantes especiais foram matriculados no ensino básico regular em classes comuns. Em escolas publicas esse numero cresce cada vez mais. Como iremos atender alunos com deficiências se existem escolas que não possuem estrutura suficiente para atender ao menos alunos sem essas características? Atualmente, temos salas superlotadas com um ensino de baixa qualidade, sem duvida nenhuma precisamos de um preparo especializado dos professores e da escola para orientarem alunos especiais.