Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os desafios da educação especial inclusiva no Brasil

Redação enviada em 30/10/2016

Até meados do século XIX, muitas pessoas que apresentavam deficiências mentais eram tratadas como “alienadas”, não recebendo o devido tratamento. Com o advento de novas tecnologias e estudos, essa situação sofreu transformações e a sociedade adotou novas perspectivas. Entretanto, é possível perceber reflexos dessa realidade no sistema educacional brasileiro, seja pela existência de preconceitos, seja pelo inadequado oferecimento de serviços especiais por instituições de ensino. A ideia de que deficiências são fraquezas a serem combatidas e exterminadas foi e continua sendo propagada. Exemplo desse pensamento é o fato de milhões de portadores terem sido enviados a campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Nas escolas, essa visão costuma ser mais sutil e se apresenta por meio da exclusão e da falsa noção de incapacidade permeada nas relações sociais. A LBI –Lei Brasileira de Inclusão-, ao entrar em vigor, em 2016, tenta alterar essas práticas, assegurando a oferta de educação inclusiva e especializada. Vale destacar, também, a ausência de ferramentas que corroborem para uma efetiva mudança no ambiente escolar. De acordo com Aristóteles, os iguais devem ser tratados igualmente e os desiguais desigualmente, na medida de sua desigualdade. No entanto, muitas escolas não apresentam profissionais capacitados para o oferecimento de serviços especiais, assim como são raros os ambientes em que as Normas Técnicas de Acessibilidade são respeitadas. Fica claro, portanto, que apesar dos avanços e conquistas sociais, a equidade ainda se mostra distante dos deficientes. Para que esse contexto se reverta, torna-se necessária a ação da mídia, estimulando, por meio de novelas e campanhas, o respeito e a convivência com o diferente. Além disso, o Estado pode atuar, através do Ministério da Educação, oferecendo maiores investimentos para a capacitação de profissionais e realização de obras que adaptem o espaço às necessidades. Por fim, a população, juntamente com a escola, deve promover palestras e debates acerca do assunto, exigindo seus direitos, para que, assim, o Princípio da Igualdade de Aristóteles possa ser alcançado.