Título da redação:

Peculiar

Tema de redação: Os desafios da educação especial inclusiva no Brasil

Redação enviada em 29/10/2016

No filme “O lar das crianças peculiares”, dirigido por Tim Burton, revela uma crítica à pessoas especiais que ficam reclusas do convívio social, por serem diferentes. Na vida real, há algumas décadas atrás, crianças deficientes eram retiradas do convívio social, por vergonha da família. Hoje, elas estão cada vez mais enquadradas à vida, dita, normal. Mas ainda há desafios, e um deles é o da inclusão educacional para crianças especiais. “Os defensores da educação especial nas escolas acreditam que toda criança é especial e única. E que os professores devem estar preparados para atender à necessidade especial de cada aluno.”, segundo o Portal da Educação, mas vivemos em uma sociedade, infelizmente, muito reacionária, em que ser diferente é errado. Como podemos falar em educação democrática, quando não preparamos os profissionais para enfrentarem os desafios de proporcionar tal aprendizagem? Diferenças existem. Precisam ser aceitas, mas para isso políticas de conscientização devem ser implementadas. Estatísticas indicam que no ano de 2014, 698.768 estudantes especiais estavam matriculados em classes comuns, no Brasil, isso é um avanço maiúsculo, mas que algumas pessoas acham que pode atrapalhar o aprendizado dos alunos “normais”. Alvinho é portador da trissomia no par 21, síndrome de Down, estuda em uma escola comum e é bastante feliz. Participa das aulas de biologia, adora matemática e ouvir música com os amigos, além de ser engajado em todos os movimentos estudantis. Toda criança é especial e todas elas merecem ter a oportunidade de viver. Alvinho, não é melhor que Maria e João não é melhor que Pedro, por não terem deficiência, são especiais da sua forma, portadores de deficiência ou não. Para solucionar esse crasso problemas medidas são necessárias. Aulas específicas, nos cursos de licenciatura, que permitam ao futuro professor experiência e confiança para trabalhar com todas as crianças. O Ministério da Educação deve implantar palestras à profissionais da educação, ministradas por médicos, psicólogos e pessoas portadoras de deficiência contando suas experiências, sobre a importância da inclusão, e para estudantes, psicólogos deveriam promover debates para que não haja discriminação. Todo criança é peculiar, mas algumas são extraordinárias.