Segundo Friedrich Nietzsche, filósofo alemão, a tarefa da educação, no caso do indivíduo, é torná-lo tão firme e seguro que, como um todo, ele já não possa ser desviado de sua rota. Posto isso, a educação surge como um mecanismo transformador para a ascensão e o progresso da sociedade, sendo a inclusão de deficientes especiais de substancial importância, dado que é um direito constitucional, além de possibilitar uma atuação mais efetiva do cidadão para modificar o atual cenário social do país. É importante pontuar, de início, que o acesso de portadores de necessidades especiais a educação vem tornando-se cada vez mais difícil, diante da infraestrutura oferecida pelas instituições sociais e de ensino: Ausências de rampas nas calçadas para cadeirantes, escrivaninhas desconfortáveis, falta de profissionais qualificados e de tutores que auxiliem crianças com algum tipo de deficiência. Toda essa defasagem no sistema educacional brasileiro provoca sérios danos ao índice de desenvolvimento humano(IDH), já que um dos pontos avaliados é a taxa escolaridade. É fundamental pontuar, ainda, que os problemas estruturais não são os únicos desafios enfrentados. O preconceito com esses deficientes especiais têm crescido de forma ascendente, prejudicando o desenvolvimento social e psicológico desses, além de inviabilizar a participação deles nas escolas. Ademais, a mídia também tem contribuído, negativamente, para a inclusão desses no ambiente escolar, visto que tem gerado na sociedade um ideal de pessoa que não se encaixa no estilo dos portadores de necessidades especiais. Tais atos, no entanto, tem causado uma diminuição exponencial desses no meio escolar. Dessa forma, a educação que, segundo Nelson Mandela, é a arma mais poderosa para mudar o mundo, acaba ficando restrita a uma grande parcela da população brasileira. Torna-se claro, portanto, que a educação é imprescindível para o desenvolvimento de um nação. Sendo assim, o governo deve investir em projetos de cunho inclusivo, por meio da criação de centros esportivos para a inclusão de deficientes físicos, de modo a garantir o respeito e a igualdade de direitos. Ademais, as escolas precisam capacitar os profissionais de educação, por meio de cursos específicos, para que lidem de forma adequada com as crianças debilitadas fisicamente. Por fim, a mídia deve cumprir plenamente sua função social, desmistificando a deficiência física através de propagandas e ficção engajada a fim de erradicar o preconceito e promover na sociedade uma consciência inclusiva. Só assim conseguiremos estabelecer uma educação inclusiva.