Não é novidade para ninguém que a educação brasileira, de um modo geral, é bastante falha, quando se trata da educação especial inclusiva no Brasil a situação é ainda pior, a falta de acessibilidade e de profissionais especializados são algumas das dificuldades encontradas, pensando nisto foi aprovada em julho de 2015 a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), esta entrou em vigor em janeiro de 2016. Esta lei vêm pra garantir o direito, principalmente à educação para as pessoas com deficiência, exige que estes alunos com necessidades especiais tenham direito de frequentar escola regular, visto que em muitos estabelecimentos particulares os responsáveis eram obrigados a pagar taxas extras para a escola, caso seu filho tivesse alguma deficiência. É inadmissível que tanto se fale de inclusão social, e que esta inclusão não comece nas escolas, é necessário que estes espaços sejam de direitos de todos, que nestes locais tenham profissionais qualificados que deem possibilidade para os alunos especiais acompanharem as aulas normais e que eles também tenham atividades especializadas que desenvolvam a potencialidade de cada aluno, afinal já dizia Paulo Freire: “Se aprende com as diferenças e não com as igualdades.”, levando em consideração isso que o Centro e Ensino Fundamental (CEF) , Brasília,é considerado um bom exemplo de escola pública inclusiva, onde os alunos têm acessibilidade e são tratados de forma igualitária destacando e trabalhando o potencial de cada um. Analisando os aspectos relatados anteriormente, percebe-se que o sistema educacional brasileiro ainda tem muito que avançar para se tornar inclusivo, para isso é necessário que esta lei seja fiscalizada pelo governo Federal para que ela não fique só no papel, mas que seja colocada em prática em todo o Brasil, também é de extrema importância que os pais façam as cobranças destes direitos nas escolas e que quando houver qualquer tipo de descumprimento da lei, façam a denúncia destes estabelecimentos. Por fim, é muito importante que as escolas incentivem os professores a trabalharem em sala de aula a educação inclusiva, o respeito as diferenças dos colegas, e que estes profissionais tirem o melhor de cada aluno, valorizem o potencial de cada criança, para assim mudar a realidade da educação inclusiva no Brasil.