Muito discutida nos últimos anos, a educação inclusiva ainda é almejada pelos brasileiros. Em conformidade com a Constituição Federal de 1988, a educação é um direito de todos e é dever do Estado e da família, em conjunto com a sociedade, garantir que isso se concretize. Porém, alguns direitos, como a igualdade para o acesso e permanência na escola, além do atendimento especializado, não estão sendo eficientes quando se trata de deficiências físicas ou mentais. Apesar do crescimento no número de matrículas de alunos especiais, alguns contratempos não deixaram de existir, como é o caso de exclusão social. Devido à pré-conceitos estabelecidos, muitas pessoas acabam não aceitando o fato de conviver com indivíduos que precisam de um atendimento especializado, dificultando a convivência e a inserção dos mesmos no ambiente escolar. Ademais, há ausência de preparação por parte dos professores pelo baixo investimento na educação. Com isso, a falta de estrutura é um dos fatores que impedem a solução desse problema, visto que a superlotação em salas de aula e a baixa qualidade de ensino dificultam o progresso do ensino. Além disso, há a preocupação em destinar atenção em excesso ou escassa para o aluno deficiente, prejudicando o mesmo ou os demais. Torna-se evidente, portanto, que a inclusão social ainda não foi alcançada pelo nosso país. Entretanto, algumas medidas são necessárias para o progresso da mesma. Para isso, o Ministério da Educação deve investir na estrutura das escolas, contratando profissionais preparados para agir nessas situações e diminuindo a superlotação nas salas de aula, a fim de equilibrar a atenção para todos os estudantes. Além disso, a escola e a família devem incentivar o ingresso de alunos especiais no âmbito escolar para contribuir na formação do indivíduo, pois, como disse o filósofo Immanuel Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”.