Há algumas décadas, era comum crianças especiais ficarem trancafiadas em casa para a própria "proteção" e, as que saíam ou tentavam se incluir em uma escola, não eram respeitadas. Hoje em dia, é possível perceber que tais situações, de certa forma, ainda ocorrem. As crianças especiais, vêm cada vez mais, sendo incluídas na sociedade brasileira, seja na educação, saúde ou lazer. Porém, apesar desses avanços, elas enfrentam diversas dificuldades de inclusão, principalmente quando se trata de educação. É evidente que, quando o responsável pela criança tenta o matricular em uma escola e tal instituição impõe uma certa burocracia quanto aos cuidados ou a não permissão de alunos com deficiências especiais, os pais acabam por se sentirem ofendidos ao perceberem que seus filhos podem estar sendo tratados de forma preconceituosa. É relatado por pais e responsáveis que, quando consultam a diretoria das escolas sobre vagas disponíveis, ela confirma tal disponibilidade, porém, ao informá-la de que o filho é uma criança especial, as vagas desaparecem. Nas vezes em que a escola aceita matricular essas crianças, exigem a contratação de um acompanhante responsável por ela, para que possa ajudá-la nas demais atividades escolares. Mas, o fato é que, nem sempre a criança especial necessita de tal acompanhante, conseguindo então, realizar as atividades como qualquer outra criança comum. Esta característica acaba por ofender novamente, os pais, que sabem que a criança consegue aprender sem a ajuda de um tutor. Visando então que, as poucas escolas que aceitam tais crianças, exigem a contratação do acompanhante e as outras instituições não aceitam deficientes especiais, a inclusão dessas crianças precisa ser estudada e avançar de modo que todos possam ser educados de forma correta.