"Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tão pouco sem ela a sociedade muda", esta é uma frase dita pelo pedagogo e filósofo Paulo Freire, revelando o quão essencial é a educação para uma nação e portanto a inclusão de todos é extramamente importante, mas não vem ocorrendo. Muitos alunos não acompanham o modelo atual de ensino e também muitas escolas não possuem suporte para atender portadores de nessecidades especiais. Primeiramente, vale ressaltar, que o modelo da educação usado no Brasil não é inclusivo. Não só deficientes, mas também crianças com déficit de atenção e superdotadas sofrem. As avaliações e didáticas se baseiam em um padrão de aluno, quem não o acompanha acaba ficando para traz e se prejudicando. A educadora Rosângela Machado afirma que esse padrão gera sofrimento, pois a criança tenta atender á expectativa de uma escola que não valoriza o seu potencial. Além disso, muitas escolas não apresentam estruturas necessárias para receber crianças com necessidades especiais. Muitos alunos não conseguem chegar até a sala de aula por falta de acessibilidade, não há também materiais didáticos em BRAILE para deficientes visuais e faltam professores capacitados para atender deficientes auditivos. Tornando dificultada a educação destas crianças. Fica claro, portanto, que existe ainda muitos desafios para ocorrer uma inclusão efetiva de todos no Brasil, para tanto o Estado deve investir na infraestrutura das escolas públicas, com enfoque em estruturas de acessibilidade e materiais em BRAILE. Deve também criar uma lei exigindo que na grade curricular de todos professores tenha uma cadeira de libras. As escolas devem repensar seu modelo de ensino, precisam valorizar o esforço de seus alunos, isso pode ser feito através de avaliações individuais mostrando as dificuldades e evolução de cada estudante. E os pais precisam cobrar das escolas e governo essas medidas inclusivas para que assim a educação inclua todos e o Brasil melhore.