Em Esparta,cidade da Grécia Antiga, indivíduos que nasciam com alguma deficiência eram sacrificados ou excluídos pela sociedade. Hodiernamente,o sancionamento do Estatuto da Pessoa com Deficiência exemplifica a evolução no tratamento desse grupo .Porém, postura discriminatórias e o descumprimento da legislação não permitem que haja uma efetiva inclusão de deficientes físicos ou mentais no convívio social. Dessa maneira, convém analisar que existe uma eficiente abordagem legislativa para inclusão do deficiente, entretanto, o encalço está na sua aplicação.Isso porque, consoante ao filósofo Aristóteles, os desiguais devem ser tratados em conformidade a sua desigualdade.Assim, uma sociedade que ignora as limitações e as necessidades de um grupo, bem como os déficits da fiscalização e a morosidade judicial é responsável pela inoperância das medidas estatais. Esse contexto é evidenciado desde a ocupação indevida de vagas de estacionamento até a discriminação no mercado de trabalho. Aliado a isso, a assistência fisioterápica ou psiquiátrica insuficiente também compromete o processo de inclusão. Análogo ao conceito físico de equilíbrio dinâmico - em que vetores de mesma intensidade precisam agir sobre um corpo - é necessário que os deficientes Tenham seus direitos garantidos, e de forma equivalente, sejam oferecidos tratamentos que os tornem aptos a atividades cotidianas ou profissionais.Com isso, é possível que a tão almejada igualdade de oportunidades seja atingida. À vista disso, utilizando a postura norte-americana após a Segunda Guerra Mundial como exemplo, o Brasil deve efetivar o que já está prevista em lei. Portanto o Governo Federal, junto ao poder judiciário, deve articular uma devida fiscalização e uma rápida punição aos transgressores. Também, é importante que haja investimento pra instalação de centros de reabilitação, com intuito de facilitar o cotidiano e garantir o respeito aos portadores de deficiência. Ademais ,escolas e universidades devem amparar e fornecer didáticas alternativas para alunos com limitações com o objetivo de viabilizar a aprendizagem. Além disso, a sociedade, em geral, deve apoiar projetos independentes, como os das ONGs que utilizam o esporte para inclusão, com a finalidade de influenciar a ação dos demais indivíduos.