Título da redação:

Fantoches do fato social

Tema de redação: Os desafios da educação especial inclusiva no Brasil

Redação enviada em 31/10/2016

Foi na constituição de 1988 que pela primeira vez por lei, a inclusão de portadores de deficiências foi, de fato, obrigatória no Brasil. Atualmente, essa igualdade proposta enfrenta diversas prerrogativas para ser colocada em pratica, seja pela falta de qualificação profissional, seja pelo preconceito ainda vigente. Em uma primeira abordagem, é necessária a percepção de que é preciso ter, além de leis que aceitam esses alunos, profissionais qualificados para atendê-los. Visto o aumento de 93% de matrículas especiais, de 1998 a 2014, em rede pública de ensino segundo o MEC, é questionável a contratação, na mesma proporção, de funcionários especializados. Isso porque o papel do educador é fundamental para igualar o ensino para todos os alunos e se esse foi deficitário, afetará a curto e longo prazo sua vida acadêmica, em detrimento de que essas crianças devem ser muito mais estimulas do que as outras na primeira infância. Além disso, o preconceito sobres esses indivíduos também é um desafio da educação inclusiva no Brasil. Essa premissa se relaciona com o fato social de Emile Durkhiem, que caracteriza esse sendo conjunto de práticas recorrente e coercitiva na sociedade. Analogamente, o preconceito contra as minorias brasileiras se enquadra na visão do sociólogo, com isso, uma criança que convive no seu ambiente familiar com a segregação e o costume de rechaçar desses indivíduos, são mais propensos a perpetuar essa pratica na escola, por exemplo. O resultado disso é a dificuldade das crianças especial em se relacionarem no âmbito social e desenvolver problemas de aceitação pessoal. Fica evidente, portanto, que são muitos os desafios de se ter uma educação, de fato, para todos, devido à falta de educadores especializados e o preconceito. Para amenizar a problemática deve o ministério da educação investir na formação de profissionais para lidar com esses indivíduos, como redução da nota de corte desses cursos e ampliação das vagas, além da fiscalização do serviço prestado nas escolas. Ademais, o governo federal deve instituir campanhas, midiáticas em canais abertos, de conscientização da igualdade entre todos os cidadãos para que a mentalidade adulta mude e consequentemente a família passe outros valores, para que assim, as crianças não sejam manipuladas pelo fato social preconceituoso.