Título da redação:

Ensino inclusivo: direito de todos, dever do Estado

Tema de redação: Os desafios da educação especial inclusiva no Brasil

Redação enviada em 31/10/2016

Uma das principais conquistas do Estado Democrático de Direito é garantir que todos os cidadãos sejam tratados com isonomia amparados pela Constituição do país. Apesar disso, deficientes físicos, até o final do século XX eram colocados as margens de seus direitos, como mostrado pelo Portal da Educação, onde apenas 200 mil eram matriculados no ensino regular e, atualmente, esse índice chega a aproximadamente aos 900 mil. No entanto, a educação inclusiva no brasil ainda não atinge á todos e existem diversos desafios a serem vencidos para que isso aconteça. Em 2014, o Jornal Globo Repórter mostrou uma reportagem sobre o infanticídio de recém nascidos portadores de deficiência física praticado por algumas tribos indígenas no interior do Amazonas, pois os nativos consideram essas crianças incapazes e assim estão aliviando seu sofrimento. Infelizmente, esse é um pensamento que sustenta a discriminação de deficientes até hoje, que apesar de disfarçado, está presente no cotidiano dos brasileiros. Como exemplo, estão as escolas que não possuem professores qualificados para atenderem as pessoas especiais, posto que em sua graduação não foi abordado esse tema. Outro fator a considerar é a infraestrutura das escolas, que na maioria das vezes não oferece acesso para todos. Como consequência, o ensino torna-se prejudicado, o que pode influência no futuro, como a dificuldade de ingressar no ensino superior ou no mercado de trabalho. Por isso, como a estrutura e o educador não conseguem atender a todos de form equitativa, ferem-se os princípios da Constituição de 1988, que garante a educação como direito de todos e dever do Estado. Devido aos aspectos supracitados, vê-se a necessidade do Ministério da Educação direcionar as instituições de ensino superior a incluírem na matriz curricular, principalmente para os alunos dos cursos de licenciatura, matérias obrigatórias como braille e libras, para que alunos cegos, surdos e mudos consigam acompanhar as aulas regulares. Soma-se a isso, a importância do Governo Federal disponibilizar verbas para modificar a estrutura das escolas públicas sem acessibilidade, colocando rampas de acesso e banheiros especiais, para que os alunos possam vencer suas particularidades e serem tratados iguais, apesar de suas diferenças.