O Brasil é um país onde se frisa muito a “educação para todos”. Entretanto, ainda temos muitos jovens e adolescentes que estão exclusos deste benefício, e também, as pessoas com necessidades especiais. Por motivos, principalmente, da falta de recursos para atendê-los nas escolas de ensino regular, fazendo assim com que estes recorram a escolas especiais. As escolas brasileiras, em sua maioria não estão estruturadamente preparadas para atender indivíduos com necessidades especiais – físicas ou mentais. As estruturas encontradas são inapropriadas para que estes possam frequentar, sem auxílio, os ambientes escolares. Má disposição de espaço, rampas – quando existem – com a elevação errada estão entre os principais problemas. Além disso, os professores que atendem as crianças e jovens na rede pública não têm um preparatório para atender pessoas especiais, de modo que se houver um indivíduo com estas necessidades na rede regular de ensino, acaba por ser excluído na sala de aula, bem quando deveria receber atenção redobrada. Há também um número baixíssimo de interpretes de LIBRAS no Brasil, profissional que deve existir em cada sala que possuí alguém com necessidade comunicativa referente. Percebendo-se a falta de estrutura encontrada nas escolas brasileiras, nota-se que a nossa educação não se trata de uma educação para todos. E para chegarmos lá ainda há um longo caminho a percorrer. Adequação da estrutura escolar, aconselhar os jovens sobre a importância de se ter um profissional de LIBRAS na sala de aula, também cursos para que os professores aprendam a como incluir, e não apenas colocar o aluno com necessidade especial nas turmas regulares, são algumas medidas que tendem a melhorar a inclusão nas escolas brasileiras.