Título da redação:

Educação especial, um desafio para o Brasil

Tema de redação: Os desafios da educação especial inclusiva no Brasil

Redação enviada em 30/10/2016

Efetivamente, a educação é um direito constitucional de todos, e é dever do Estado assegurá-lo a qualquer pessoa independente de sua condição física. Infelizmente, o que é previsto na teoria não é executado na prática; situações como a da Nayeni Oliveira e sua filha que tem síndrome de Down, apresentadas pela série “Qual é a diferença” do programa de televisão “Fantástico”, se repetem no Brasil. A dificuldade dessa família era encontrar uma escola que não recusasse a criança pela sua deficiência, fato que se reprisa, também, com deficientes físicos e audiovisuais. Nesse sentido, convém analisar as implicações desse tema no contexto atual. Dessa forma, percebe-se que a sociedade impõe limites que inexistem a essas pessoas, negando-lhes um direito básico e a oportunidade do convívio em sociedade, que como consta na Sociologia, começa na instituição social que é a escola. Ademais, são fatores que contribuem para as dificuldades que a educação especial enfrenta nesse país: a capacitação dos professores, requisito que é necessário para se ter um ensino eficiente e que atenda a esses alunos de forma satisfatória, bem como a carência de infraestrutura que sane todas as necessidades e a falta de um material didático que promova uma aprendizagem eficaz desses estudantes. Em suma, sendo o Estado o maior responsável, no que se refere a garantia de direitos, é ser dever promover a especialização dos professores, voltada a educação dos alunos especiais, além disso mais recursos devem ser destinados a esse setor, com o intuito de construir escolas ou adaptá-las a realidade do país, que contém 698.768 estudantes especiais, segundo o site do governo federal. Somado a isso O MEC deve, junto a especialistas em educação, produzir o material didático de acordo os anseios e carências daqueles. Como afirma o líder político Nelson Mandela, “a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo”, sendo assim, as escolas poderiam promover palestras, com psicólogos, destinados aos discentes com o objetivo de mostrar-lhes a importância do respeito na vivência em sociedade, como também a concepção de enxergar as diferenças de maneira construtiva e encaixá-las no processo de aprendizagem buscando, desse modo, a inclusão dessas pessoas.