No livro O Extraordinário, é narrado o ponto de vista do August, uma criança portadora de síndrome genética que enfrenta dificuldade de ser aceito no ambiente escolar causada pela sua aparência incomum. Fora da literatura, os desafios da educação inclusa são realidades no Brasil. Segundo Aristóteles, o homem é um ser social. Assim podemos afirmar que é imprescindível que o deficiente tenha convivência com pessoas normais, entretanto, grande parte das escolas selecionam apenas alunos que atendem suas expectativas. Isso se evidencia pela discriminação em aceitar a limitação da criança no ato da matricula. Ademais, muitos professores sentem-se incapacitados e inseguros diante da possibilidade de receber um aluno com necessidades especiais. Darwin afirma que na evolução das espécies sobrevive quem melhor se adapta ao meio, parafraseando esse conceito, é importante que a sociedade se adapte as novas circunstâncias. Somado a isso, as escolas não possuem infraestrutura para receber estudantes com deficiência. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse, as universidades devem capacitar os futuros professores a fim de que eles saibam lidar com alunos especiais, adicionando disciplinas obrigatórias voltadas para limitações dos estudantes, tal como ensino de libras e o respeito ao ritmo de aprendizado. Além disso, as instituições educacionais como meio de inserção, devem proporcionar infraestrutura adequada para a acessibilidade, por meio elevadores, portas mais largas, pisos táteis e barras de apoio nos banheiros.