Desde a Revolução Industrial e a consolidação do modelo econômico capitalista no país, o consumo exagerado de automóveis vêm trazendo grandes problemas diários. Os acidentes aumentaram não só pela quantidade de carros nas ruas, mas também pela negligência dos motoristas no trânsito. Nesse sentido, convém analisarmos os principais fatores motivadores de acidentes e também sua consequência. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, o meio muda o homem. Isso nos leva a refletir sobre como a população do século XXI vem lidando com a globalização e o consumismo desenfreado atualmente. Hoje, cada família tem em média três carros na garagem e as ruas como consequência, ficam lotadas, visto que se locomover com seu próprio veículo traz mais comodidade. Sendo assim, os números de acidentes aumentam rapidamente, pois a correria do dia a dia torna o motorista mais propenso a cometer um desastre. Ademais, as batidas estão vinculadas também a distrações e ao consumo alcoólico. Segundo o portal G1, a quantidade de acidentes diminuiu 15% desde a implantação da Lei Seca, em que se o motorista for pego embriagado é imediatamente multado. Os “smartphones” vêm provocando, além disso, diversos casos graves também, uma vez que a vontade de estar conectado o tempo todo seja uma prioridade para o indivíduo. Como consequência, os números de mortes e casos clínicos graves aumentam com frequência devido ao descuido quando se dirige. Fica claro, portanto, que medidas são necessárias. Cabe ao Governo Federal continuar seguindo as fiscalizações da lei seca, mas também criar uma norma para evitar o uso de celulares dentro do veículo. A mídia, somado a isso, deve divulgar os casos nos jornais a fim de conscientizar a população. Já as escolas devem orientar os alunos que estão prestes a tirar a habilitação, a importância do cuidado no trânsito em prol que não sejam pessoas negligentes, visto que segundo Pitágoras, é melhor educar as crianças para que não seja necessário castigar os homens.