O Brasil é 4º país do mundo com maior número de mortes no trânsito, segundo o Instituto Avante Brasil. Ainda assim, infelizmente, pouco tem sido feito para que o país saia dessa posição, visto que são conhecidos os motivos para os crescentes números de mortes, como, por exemplo, uso de celular ao dirigir, excesso de velocidade e Embriaguez ao volante. É inegável que os smartphones trouxeram mais conforto e facilidade à vida contemporânea, contudo, o uso deste ao mesmo tempo em que dirige implica em grandes riscos de acidentes. Mas, isso todo mundo sabe. Porque, então, as pessoas ignoram as regras e continuam a fazer o que não pode? Primeiro, é preciso analisar o historicamente para compreender que o povo brasileiro sempre teve dificuldade de cumprir regras. Máximas, como Lei para Inglês ver ou ainda que uma Lei não “pegou”, demonstra que os tupiniquins sempre tentam fazer reinterpretações das leis ou acreditam que uma regra vale para todos menos para ele. Do mesmo modo, os indivíduos ignoram o código de trânsito, dirigindo com excesso de velocidade ou alcoolizados. Apesar de possuírem multas para quem cometer essas infrações, os números de casos continuam a acontecer. Ainda que, a implementação da “lei seca” tenha diminuído os casos de óbito em São Paulo, conforme levantamento da Universidade de São Paulo, em todo o Brasil os números de acidentes com vítimas fatais ainda são muito grandes. É preciso analisar, também, que a falta de uma fiscalização mais rígida faz com que os indivíduos menosprezem o CTB, além disso, é sabido que muitos utilizam da tecnologia, por meio de aplicativos para avisar sobre as fiscalizações, como, por exemplo, a blitz. Por conseguinte, é essencial que haja mudanças para que as regras sejam cumpridas. Portanto, os Departamentos de Trânsito Estadual devem intensificar a fiscalização, instalando câmeras pelas cidades para monitorar os infratores e identificando-os para aplicação de multas, por sua vez, estas devem ter um valor elevado, pois penalizando o “bolso” do cidadão há maior tendência ao cumprimento da lei. É pertinente, ainda, que um setor de inteligência fique responsável pela investigação e punição dos participantes dos grupos que alertam sobre as fiscalizações.