Desde o século XVIII, com a Revolução Industrial, a humanidade passou por profundas transformações. No Brasil, a era juscelinista foi marcada pelo incentivo ao desenvolvimento automobilístico do país. Nesse viés, vários problemas têm surgido, a exemplo dos acidentes de trânsito, muitos causados pela embriaguez e excesso de velocidade, fazendo-se necessária uma maior intervenção estatal. Consoante o filósofo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Nesse ínterim, a falta de respeito às regras ao dirigir tem custado várias vidas. De acordo com o Instituto Avante Brasil, o país é o 4° colocado no ranking das nações com maior quantidade de mortes ocorridas por acidente de trânsito. Com efeito, o alcoolismo é uma das principais causas, apesar da Lei Seca ter reduzido o número de mortes, tal medida tem se mostrado insuficiente. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, R$ 30 bilhões foram gastos entre 2011 e 2013, além das vidas humanas perdidas. Assim, percebe-se o impacto dessas ocorrências no país. Além disso, o excesso de velocidade é uma das causas que mais matam os jovens no trânsito, aliado ao uso de celular ao dirigir, que aumenta em 23 vezes as chances de um acidente, conforme a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego. O cenário hodierno exige, portanto, maior rigor punitivo do Estado e conscientização da população. Para atenuar o problema, o Governo Federal, juntamente com os Governos Estaduais, devem aumentar a fiscalização nas rodovias, por meio de abordagens aos condutores em festas e outros eventos para a aplicação da Lei Seca. Outrossim, a mídia, por intermédio da televisão, rádio e internet, precisa difundir mensagens que causem a reflexão dos motoristas sobre os ricos de dirigir embriagado ou com excesso de velocidade. Paralelamente, os pais devem conversar com seus filhos sobre a importância de manter a atenção no trânsito, evitando o uso de celular. Dessa forma, o país poderá reduzir as perdas advindas dessas ocorrências.