A realidade brasileira contemporânea permite observar um sério problema relacionado aos acidentes de trânsito e seus fatores motivadores. Isso porque ,conforme a ONU , acidentes de trânsito representam a principal causa de morte entre jovens . Ademais, as lacunas nas leis de trânsito em função da ineficiente fiscalização faz com que se torne urgente ações que combatam essa situação. Nesse viés, vale considerar a ineficiência do Estado frente a fiscalização das vias públicas, pois é perceptível o ínfimo investimento para evitar mais transtornos no trânsito ,isso em detrimento da falta de mais guardas e câmeras, uma vez que os recursos presentes não suprem satisfatoriamente as necessidades vigentes. Então, com essa lacuna motoristas cientes que dificilmente serão punidos ,dirigem de maneira errônea seja pelo excesso de velocidade, seja sob o efeito do álcool; o que compromete tanto a própria vida quanto dos que os cerca. Desse modo, a ineficiência do Estado favorece significativamente atrocidades entre pedestres e motoristas. Somado a isso, vale atentar para o pensamento de Michel Foucault :'' Onde há poder , há resistência''. Nessa perspectiva , por mais que a Lei Seca tenha mitigado muitos acidentes de trânsito, ainda é exorbitante o número de mortes ocasionadas em função do uso do álcool. Isso, devido a imprudência dos motoristas, que por sua vez normalmente são jovens , pois aliam a direção ao álcool e fazem ultrapassagens perigosas. Assim, com essa resistência em obedecer as leis de trânsito é suscetível mais mortes . Diante desse cenário, cabe ao governo além de fiscalizar veementemente as vias públicas , através do investimento significativo de recursos que propiciem mais segurança no trânsito tal como mais câmeras , é fundamental que também aumente os valores das multas. Dessa forma, os condutores não teriam tantos subterfúgios para violarem as leis, visto as duras penas. Concomitantemente, é interessante que a mídia propague -por meio de propagandas televisivas- como se portar prudentemente frente ao tráfego, assim inviabilizaria transtornos e paralelamente mitigaria a banalização em meio uma condução, tal qual uso do celular e a alcoolização.