O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito. Segundo o Ministério da Saúde (MS), em 2015, foram registrados 37.306 óbitos e 204 mil pessoas ficaram feridas. E sabe-se que acidentes de trânsito são motivos de preocupações, tendo em vista a grande quantidade e o caos nas grandes cidades. Atualmente os danos afetam a sociedade diante do alto custo para o Estado e, a coletividade. As principais causas de mortes por trânsito estão o consumo de álcool antes de dirigir, excesso de velocidade, uso de celular, desobediência à sinalização, ultrapassagem indevida, falta de atenção, sono, cansaço, fadiga, manobras perigosas, aumento da frota de carros e motos, mudança repentina de faixa, pouca distância entre veículos e a falta de revisão do veículo. Além disso, as consequências oriundas dos acidentes de trânsito geram prejuízos materiais como a perda do veículo, danos morais e psicológicos. Pois o acidentado que tiver comprometimento físico sofrerá dano em sua imagem de cidadão trabalhador, provedor do sustento, que tem uma rotina com deveres a cumprir. Quando o indivíduo é submetido a tratamento médico e ou perde a vida, resulta em grandes gastos para o familiar e Cofres Públicos. Pois o Estado entra com indenização para o indivíduo caso ele sobreviva e se há óbito é direcionada para a família do cliente. Todavia essa questão é de interesse da coletividade e do Estado, afinal todos sofrem consequências seríssimas. Para o Brasil sair da condição de país recordista em acidente são necessárias algumas medidas a nível curto e longo prazo. Em curto prazo que realize campanhas educativas em TV em horários nobres com ilustrações dos acidentes ocorridos nos últimos anos e com dados estatísticos, por parte do Ministério dos Transportes e Ministério da Saúde. E em longo prazo que elabore um projeto que a criança desde o primeiro ano fundamental tenha em sua grade curricular aulas com especialistas de trânsito.