Acidentes são atos que acontecem ao acaso, por falta de atenção, por má sorte ou até por previsões e expectativas erradas. Logo, tal acontecimento no âmbito das ruas, avenidas e estradas é fatal, envolvendo feridos e até mortos. No entanto, os acidentes de trânsito poderiam ser evitados, sendo seus fatores: o modo de vida das pessoas e a política nacional. Em primeiro plano, "governar é construir estradas", segundo Washington Luiz, ex-presidente brasileiro. Nesse sentido, é indubitável a relação automobilística com a política, sendo esse o motivo do número e da valorização dos veículos particulares nos centros urbanos. Assim, as chances de acidentes aumentam, causadas pelo grande número de carros e motos nas ruas. Ademais, "o bolso é o órgão mais sensível do homem", conforme o filósofo Luiz Felipe Pondé. Em suma, a manutenção das vias requer grandes verbas que chamam a atenção dos políticos e esses a roubam para cuidar de seu "órgão", como mostra a operação "Lava Jato" em que mais da metade dos políticos é ou será investigado por corrupção. Consequentemente, não consertam os buracos, tampouco criam novas ruas. Além disso, " é irrefutável que a tecnologia ultrapassou nossa humanidade", de acordo com Albert Einstein. Nesse contexto, a utilização de celulares tornou-se intrínseca ao homem hodierno, pela necessidade da vida diária e ao utilizá-los no volante ou por "bluetooth", esses motoristas desconcentram-se da atividade principal: dirigir. Dessa maneira, como mostra a pesquisa da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, essa prática aumenta em 23 vezes o risco de acidentes. Fica claro, portanto, os empecilhos à segurança nas avenidas, ruas e estradas. Dessarte, a família deve orientar os jovens e exemplificar a esses no cotidiano a importância do respeito no trânsito e como a utilização do celular, mesmo por segundos, é fatal a fim de conscientizar as futuras gerações e por fim retirar o Brasil do 4º lugar do ranking de países com maior quantidade de mortes ocasionadas por acidentes de trânsito, como mostra a pesquisa do Instituto Avante Brasil.