Com a revolução industrial, o deslocamento das pessoas ficou mais fácil, rápido e prático, principalmente por causa da invenção do automóvel. Entretanto, no mundo contemporâneo essa invenção acabou se tornando uma das principais causas de morte, tanto no Brasil quanto no mundo, graças ao seu mau uso, tendo seus principais motivos a embriaguez e o uso de celular enquanto dirige. O Brasil, segundo dados da ONU, encontra-se na quarta posição do ranking de mortes por acidentes automobilísticos, mesmo após a criação da “Lei Seca”, a qual diminuiu em 16% a ocorrência de mortes em São Paulo. Porém, mesmo com a eficácia da lei, o jeitinho brasileiro, puxando para o lado da corrupção, acaba por safar alguns motoristas, se não muitos, da aplicação da mesma. Ligado a isso, o uso de aparelho celular aumenta também os casos de acidentes de trânsito, comprovado pela Associação Brasileira de Medicina, a qual diz que aumenta em 23 vezes o risco de envolvimento em acidentes. Mas, a agitação e correria do dia-a-dia, provocado pelo capitalismo, no qual todo o tempo tem seu custo, aliado a “necessidade” de ficar on-line, tornam-se empecilhos ao desuso da prática. Logo, vê-se que os casos de acidentes automobilísticos estão aliados, principalmente, às bebidas e ao uso de celulares, sendo que mesmo com a autuação da “Lei Seca” e outras multas, a corrupção acaba livrando a condenação, podendo provocar a morte por acidente. Pensa-se que a criação de recompensas aos policiais por denunciarem tentativas de atos de subornação para barrar a aplicação da lei, vinda dos governos estaduais e federal, diminua os casos de corrupção, e consequentemente, maior aplicação das leis e menor casos de mortes.