O descuido fatal Dados da ONU (Organização Mundial da Saúde) relatam que os acidentes de trânsito são um dos maiores causadores de mortes no mundo todo, principalmente entre os jovens. O Brasil está entre os cinco países com maiores ocorrências desses casos, entre os fatores que agravam a situação estão: o excesso de velocidade, o alcoolismo e o uso do aparelho celular. Os efeitos que o álcool traz ao organismo humano como tonturas e visão turva,somado com a vida noturna e displicente que tais geralmente levam, acarretam a situação, ocasionando inúmeros casos de mortes. A imprudência dos jovens, principalmente do sexo masculino, é responsável por uma alta parcela desses incidentes, geralmente associados a cenários de alcoolismo e excesso de velocidade, com ultrapassagens e trajetos proibidos, em que a negligência dos mesmos aumenta ainda mais. A “Lei Seca” foi implementada no Brasil recentemente com o objetivo de aumentar a rigorosidade contra o álcool no trânsito, visando prevenir acidentes. Ela fiscaliza e outorga que o condutor que dirigir sob o efeito de bebidas alcoólicas estará sujeito a punibilidade que podem variar de acordo com a quantidade encontrada no etilômetro ou sangue, com infrações que variam de multas monetárias até reclusão penal e perda da habilitação. Após a implantação dessa lei, o número de óbitos ocasionados no trânsito teve uma diminuição. Entretanto, o que vem sendo o maior responsável pelos acidentes no trânsito é o uso do aparelho celular. A distração e desatenção do condutor, por menor que seja, pode gerar acidentes terríveis. Com o aumento da “necessidade” das pessoas estarem em constante comunicação com as outras, seja por redes sociais, ligações ou aplicativos levam a descuidos em um ambiente (o trânsito) em que toda a atenção é necessária , gerando um aumento nas chances do indivíduo se envolver em colisões. Com os aspectos supracitados, percebe-se que os condutores são os grandes responsáveis pela maioria dos acidentes e, consequentemente, atingindo gente que não tem nada a ver com o fato. O DETRAN e a Polícia Militar, juntamente com os agentes de trânsitos federais rodoviários, estaduais e municipais deveriam atuar em conjunto para um maior controle e fiscalização dos motoristas e pilotos, com multas e punições aos irregulares e campanhas de conscientização e educação, demonstrando os riscos e malefícios que estão sujeitos cometendo tais infrações, assim como os benefícios ao dirigir com segurança, resultando em cada vez menos casos de acidentes e óbitos no trânsito.