Uma pesquisa realizada pelo Instituto Avante Brasil mostra que o território brasileiro ocupa o 4º lugar com mais mortes no trânsito. Dados como esse revelam a preocupante realidade das estradas brasileiras, que são palcos de tragédias ocorridas devido a negligência de diversos motoristas. É preciso ressaltar, primeiramente, que o costume de dirigir alcoolizado ainda se faz muito presente em nossa sociedade. Nessa perspectiva, apesar de a implementação da Lei Seca ter diminuído o número de acidentes nas estradas, muitas pessoas, principalmente jovens, deixam claro que a conscientização acerca da problemática não foi totalmente efetivada ao realizarem a ingestão de álcool antes de dirigir. Desse modo, o consumo de álcool permanece sendo uma das principais causas geradoras de desastres no trânsito. Além disso, com o desenvolvimento do smartphone, é possível ter acesso a informações e se comunicar em qualquer lugar, inclusive na direção. Em decorrência desse fato, muitos motoristas têm a sua atenção desviada ao utilizarem o celular enquanto dirigem, o que pode causar graves tragédias. Prova disso é o resultado de uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, a qual mostra que o ato de dirigir e mandar ou ler mensagens de celular aumenta em 23 vezes o risco de se envolver em acidentes. Fica evidente, portanto, que a displicência no trânsito é causada por um conjunto de questões que precisam ser sanadas. Desse modo, cabe às instituições de ensino realizarem palestras com o intuito de conscientizar os jovens a respeito dos ricos de dirigir sob o efeito do álcool ou utilizando dispositivos tecnológicos que lhes tirem a atenção. Visando uma ampliação da discussão sobre a temática, o governo federal, em parceria com a mídia televisiva, poderia promover campanhas publicitárias acerca das consequências da falta de diligência no trânsito. É indispensável, também, que a Polícia Rodoviária Federal atua de forma mais efetiva na execução da Lei Seca, para que os infratores sejam devidamente punidos. Assim, a negligência ao dirigir diminuirá e as estradas deixarão de ser cenário para tantas mortes.