Como herança do governo JK, o Brasil possui sua malha de transportes primariamente constituída pelo modal rodoviário. Além de não constituir a melhor escolha para uma nação com vastas extensões, ganha destaque um sério problema que acompanha a popularização dos automóveis: os acidentes no trânsito. Dessa maneira, uma análise sobre as principais causas desse cenário se faz necessária para garantir a segurança da população. De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), 90% dos acidentes são causados por falhas humanas. Assim, são as ações irresponsáveis de alguns motoristas a principal causa da periculosidade nas vias. Dentre elas, é importante mencionar a direção sob efeito do álcool, que apesar de ser um comportamento combatido pela Lei Seca, ainda causa várias mortes, o que mostra que essa medida não é completamente eficaz. Além disso, a individualidade e a pressa são características indesejáveis que contribuem para o alto número de acidentes. Como resultado disso, vê-se motoristas que usam aparelhos eletrônicos e desrespeitam a sinalização de trânsito, o que é uma atitude egoísta tendo em vista que a via é pública e os pedestres e outros motoristas sofrerão as consequências causadas por atos de descuido e falta de atenção. Fica evidente, portanto, que medidas devem ser postas em prática para evitar os acidentes de trânsito. Para isso, o poder público deve investir na implantação de câmeras em locais estratégicos, a fim de fiscalizar se as normas de segurança na direção são devidamente seguidas e com isso aplicar as punições previstas na lei. Somado a isso, as escolas podem, por sua parte, ministrar aulas de educação no trânsito de modo a cultivar a noção de responsabilidade pelo coletivo desde a infância. Enfim, com essas mudanças, comportamentos de risco se farão menos presentes e os futuros motoristas serão mais conscientes.