Durante a década de 60, com o governo Kubitscheck vigente, a matriz rodoviária expandiu-se rapidamente, bem como as grandes empresas automobilísticas. Todavia, mais de meio século depois, a matriz não acompanhou o crescimento da frota de veículos e, somado ao individualismo na sociedade e a impunidade, o trânsito brasileiro acabou se tornando perigoso e gerando um problema inercial. Apesar dos veículos terem sofrido grandes atualizações, tornando-se cada vez mais modernos, o mesmo não pode ser dito às estradas do país, que estão esburacadas, defasadas e inseguras. Por essa razão, aliado ao individualismo na sociedade, já citado pelo filósofo John Locke, cujo o homem quer a lei para os outros e não para si, os acidentes são vistos de maneira exponencial. Entretanto, a falta de impunidade do judiciário brasileiro faz com que os motoristas não se intimidem e dirijam alcoolizados, gerando riscos para muitas pessoas. Mesmo com o advento do Governo para reduzir esse número de acidentes, com projetos como a Lei Seca, a ocorrência de tragédias ainda é grande. De acordo com a física newtoniana, um corpo tende a permanecer em movimento até que nele seja aplicado uma força. Em processo análogo, o Governo Federal, em parceria com o DNIT, deve revitalizar as estradas brasileiras, tornando-as mais seguras. Outrossim, o legislativo brasileiro pode ser mais rigoroso com quem dirigir sob efeito do álcool, como a retenção da habilitação. Além disso, como disse Immanuel Kant, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Dessa forma, o MEC deve instituir palestras em escolas a respeito da educação no trânsito, visando formar cidadãos mais conscientes e uma sociedade menos individualizada.