Karl Marx acerta, ao afirmar que é preciso modificar o mundo. Um olhar em direção à realidade confirma que viver em sociedade significa estabelecer propósitos que sejam coletivos, ou seja, não se pode haver negligência e imprudência no trânsito, seja dirigindo alcoolizado ou com pressa. Nessa perspectiva, torna-se fundamental compreender que as rodovias brasileiras em péssimos estados e a impunidade com motoristas infratores acabam tornando o trânsito brasileiro cada vez mais perigoso. É fato que essa ideia requer, primeiramente, um estudo acerca do início da explosão de veículos no Brasil e suas consequências. Nessa lógica, cabe analisar que durante o governo de Jucelino Kubitsheck, houve o Plano de Metas, um programa do governo com o lema: "50 anos em 5", ou seja, o Brasil se desenvolveria tanto em 5 anos como se fossem 50. Logo, houve a explosão de veículos no Brasil com chegada de diversas montadoras de carro. É lamentável, contudo, que o sistema rodoviário não se desenvolveu do mesmo modo devido a falta de planejamento, deixando diversas rodovias em péssimas condições. Outro ponto fundamental para consolidação desse tipo de pensamento é o fato que, de acordo com o Instituto Avante Brasil, o país é o 4º lugar com maior quantidade de mortes relacionadas a acidentes de trânsito. Sendo assim, nota-se que há uma impunidade no sistema judiciário brasileiro, visto que os motoristas não se sentem intimidados pela lei e começam ou continuam a infrigi-la. Fica claro, portanto, a necessidade de que o o Governo Federal em parceria a empresas privadas estabeleçam como meta realizarem obras nas rodovias brasileiras, a fim de torná-las mais seguras e diminuir a incidência de acidentes. Ainda assim, é imprescindível focar que o Poder Legislativo endureça as punições para os motoristas que forem enquadrados dirigindo imprudentemente, com o propósito de criar maior responsabilidade nos motoristas. Só assim será possível que haja uma diminuição no número de acidentes no trânsito brasileiro.