Título da redação:

Ainda há esperança no trânsito?

Tema de redação: Os acidentes de trânsito no Brasil e os fatores motivadores

Redação enviada em 29/06/2017

No limiar do século XXI, a tecnologia mostra-se cada vez mais presente na vida dos brasileiros. Com a ascensão dos meios de produção e aumento do contingente populacional, a demanda em se locomover também cresce. Desse modo, a sociedade depara, corriqueiramente, com situações impertinentes na questão do trânsito, o que leva a questionar sobre a má conduta dos motoristas e as falhas do governo em evitar esse cenário. Com a expansão tecnológica, os celulares têm demonstrado verdadeiros aliados das pessoas. Porém, concerne a eles grande parte dos problemas referentes a acidentes nas estradas brasileiras. Logo, o indivíduo com enfoque no aparelho esquece que direção e telefone não combinam e, também, acrescidos por falta de radares, estradas sem sinalização e em condições precárias, os transtornos agravam ainda mais. Outrossim, a embriaguez ao volante é grande causadora de mortes em acidentes. Vale ressaltar que, com a implementação da Lei Seca em 2008, o número de óbitos no estado de São Paulo decaiu em 16%, segundo uma pesquisa feita pela USP. Contudo, a má fiscalização dos órgãos qualificados, exemplo do Detran, corrobora para que essa realidade perpetue, como no descaso da vistoria de carteiras de habilitação e o uso de veículos por menores de idade, o que deixa a situação banalizada. Diante da complexidade dos fatos, é imprescindível que medidas sejam tomadas. O governo, poder representativo, deve abarcar as questões supracitadas, a começar com a criação de um programa de proteção à vida, com o debate entre os cidadãos motoristas, através de demonstração de como conduzir um automóvel no trânsito. Ademais, o poder legislativo tem a incumbência de criar leis que pautam na segurança da pessoa, com punições maiores a condutores embriagados, tal como suspensão da CNH e prestação de serviços comunitários. Além disso, cabe as escolas e os familiares instigarem os jovens a terem maior responsabilidade cotidianamente, isso por meio do diálogo e sabatinas. Sendo assim, é possível resolver esse agravo.