“Quando a consciência no transito aumenta, a violência no transito diminui”. A frase do juiz Marcos Alves de Andrade parece fazer alusão ao amplo desafio de frear a violência no transito, principalmente nas grandes metrópoles, permitindo segurança e comodidade na locomoção de cada cidadão. Nessa perspectiva a fim de evidenciar a problemática, cabe analisar as imprudências e a falta de fiscalização nas ruas. Em primeiro instante, observa-se um grande número de imprudências que aumentam o risco dos indivíduos como: dirigir sem cinto de segurança, não respeitar o semáforo, embriaguez ao volante e entre outros. Nesse sentido, segundo uma pesquisa realizada pelo jornal G1, cerca de 90% dos acidentes de trânsito no Brasil são causados pelas imprudências, que poderiam ser facilmente evitadas com o respeito e cuidado dos pedestres e motoristas. Outrossim, é importante enfatizar também a falta de fiscalização, consequentemente, de punições. Conforme dados do Portal de Trânsito, apenas 15% das prefeituras possuem agentes de trânsito municipais e instalações eficientes para coibir o excesso de velocidade. Além disso, os casos que entram na justiça esperam 6 meses ou mais para obter solução, considerando que alguns caem em esquecimento. Destarte, intervenções são necessárias para combater esses impasses. Logo, o Ministério do Trânsito e da Educação deve investir em equipes especializadas e palestras educativas, possibilitando ampliação na fiscalização e conscientização dos riscos e deveres dos envolvidos. Tais medidas podem ser efetivadas com a construção de auto escolas com enfoque na segurança, cursos técnicos de qualidade e entre outros. Ademais, outra medida cabível é o agravamento das multas já existentes, pois as penalidades caras acabam influenciando os indivíduos a repensarem suas atitudes inadequadas. Por fim, é importante também manter o respeito como base da sociedade.