No final do século XIX e início do XX em meados da segunda Revolução Industrial, nasceu uma das maiores invenções feitas pelo homem, construída e aperfeiçoada por Nicolau Otto e Rudolf Diesel, o automóvel. Nesse contexto, o setor automobilístico se desenvolveu muito ao longo do tempo, obtendo importantes avanços tecnológicos, entretanto todo esse aparato ainda hoje é usado de forma inadequada causando sérios acidentes envolvendo principalmente o público jovem, fomentando ainda mais os custos ao Estado. Cabe ser dito em primeiro plano que a maioria dos acidentes envolvendo veículos automotores está os jovens em cena, cujo segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária divulgada pela revista Veja superam os casos de homicídios e câncer, cujas principais causas estão o excesso de velocidade, o álcool e a sensação de onipotência ao conduzir o veículo. Torna-se claro nesse sentido que a irresponsabilidade, a falta de experiência e uma orientação inadequada fazem dos futuros cidadãos as principais vítimas da violência no trânsito. Além do exposto acima mencionado, outra questão a ser levantada em discussão são os custos absurdos que o Estado tem que lidar, que segundo o relatório emitido pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) e o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) no ano de 2014 os custos sociais somaram doze bilhões de reais. Com isso, essa despesa é uma das consequências da imprudência ao volante que não apenas gera custo mais também acometem vítimas inocentes. Fica evidente, portanto, que a irresponsabilidade ao conduzir o veículo motivado pelo álcool e o excesso de velocidade tendo como fator destaque o público jovem geram absurdos transtornos ao governo. Nesse sentido, faz-se necessário que o Estado implante nas escolas, principalmente no ensino médio programas de educação no trânsito usando como veículo palestras, aulas e interações sociais que auxiliem na conscientização dos futuros condutores habilitados a fim de diminuir os índices de acidentes, o número de vítimas e as pesadas despesas ao governo. Além disso, a família sendo uma das peças chaves, haja vista que os pais através de diálogos frequentes sobre os riscos e as consequências da imprudência com o intuito de conscientizar ainda mais os filhos, para uma boa segurança no trânsito.