A negligência do brasileiro no trânsito é, hoje em dia, o principal causador de acidentes neste. Na atualidade, muitos são os motoristas e pedestres que desrespeitam sinalizações, avisos e normas, o que coloca não só as suas próprias vidas em risco, mas também as de outras pessoas em seus entornos. Nessa situação, uma mudança é precisa. A Lei Seca, desde que entrou em vigor em 2008, tem sido uma bênção - mesmo não extinguindo totalmente os acidentes -, visto que reduziu consideravelmente os registros de morte no trânsito, principalmente nos grandes centros urbanos, onde a fiscalização é mais rigorosa, em consequência da existência de uma população bem mais numerosa, se comparado a médias e pequenas cidades, o que aumenta o risco de possíveis truculências. A existente negligência brasileira deve-se, portanto, a uma questão cultural de corrupção, que infelizmente é tratada como normal. Para tanto, devido a esta cultura que está inserida no Brasil, qualquer falha na lei - ou até mesmo na fiscalização - é motivo de muitos cometerem atos ilegais ou anti-éticos. A exemplo disto, é comum encontrar em diversas cidades - e até mesmo em algumas capitais - menores de idade dirigindo e adultos ultrapassando semáforos vermelhos ou conduzindo veículos enquanto estão embriagados; nos dias de hoje, pode-se somar a esses fatos o manuseio indevido do celular. E grande parte dessa perigosa realidade deve-se ao fraco e flexível sistema penal e de vigilância, que corrobora para a irresponsabilidade de muitos, onde entra a negligência. Sendo assim, antes de tudo é necessário qus o governo federal invista em educação de qualidade, para que as crianças aprendam desde cedo a como se portar no trânsito. Depois, é crucial o ativamento de novas "blitz", especialmente nas mais movimentadas avenidas de todos os centros urbanos. Dessa maneira, será possível quebrar a situação atual, pregando a ética aos jovens e vigiando os "corruptos de natureza" - vulgo Homens.