Após a Revolução Industrial, tudo passou a ser comercializado em massa, principalmente alimentos industrializados. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2013, mais de 40% da população brasileira tinha o IMC (Índice de massa corporal) acima dos 25, ou seja, era obesa. Atualmente, alguns fatores relacionados à falta de conhecimento e de esporte, além do fácil acesso a esse tipo de comida, são responsáveis pela manutenção dessa situação no Brasil. De acordo com o documentário brasileiro “Muito Além do Peso”, muitas mães admitiram alimentar seus bebes de até dois anos com refrigerante gaseificado. Segundos elas, isso era normal, uma vez que o produto estava associado a pessoas alegres em comerciais televisivos. Nesse sentido, a baixa capacidade crítica, em consonância com uma baixa escolaridade, estavam ligadas a maus hábitos alimentares. Outro fator que impede que o brasileiro se alimente bem é o fácil acesso a produtos industrializados, como bolachas e salgadinhos, que costumam ser mais acessíveis que frutas e verduras. Essa situação trás grandes prejuízos à sociedade, já que pessoas obesas são mal vistas em todos os âmbitos sociais. Além dos malefícios físicos, a obesidade pode trazer também problemas psicológicos. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), obesos, principalmente crianças e adolescentes, têm mais chance de sofrer de depressões, insônia, déficit de atenção, além de outros problemas. Nesse contexto, a falta de acesso ao esporte diminui a chance de resolver a problemática. Imerso nessa situação, é necessário, portanto, que o Estado aja para resolver o impasse. O MEC deve investir em educação alimentar, além de introduzir, no currículo escolar, assuntos que mostrem os malefícios do consumo exagerado de industrializados, como aulas de química que estude os efeitos dos corantes artificiais no organismo. A mesma lógica deve ser seguida em aulas de educação física, mostrando, nesse caso, os benefícios biológicos provocados pela prática de esportes. Ademais, é preciso construir quadras e praças públicas de esporte, principalmente em áreas mais pobres.