A população mundial é vítima da crescente globalização do século XXI, onde a preferência por uma alimentação irregular , recheada de produtos industrializados e fast-food têm sido rotina na vida de todos. No Brasil, o número de pessoas obesas só aumenta, devido aos maus hábitos alimentares somado com o sedentarismo, resultando em um problema de saúde pública, mas também uma questão social, já que os estereótipos são ditados pelos padrões de beleza que enaltecem os magros e crucificam os gordos. Segundo Zygmunt Bauman, a aceleração do capitalismo deixaria consequências na atualidade. Ao que parece, o prazer imediato e o pouco cuidado com o futuro têm sido prioridade na vida do indivíduo brasileiro, que, devido a correria do cotidiano , prefere o mais rápido, mais saboroso e menos saudável. Diante desse fator, a obesidade se destaca. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de pessoas acima do peso no Brasil já atingiu 152 % em 2015. Todavia, não é só a doença em si que preocupa: os desequilíbrios psicológicos, como bulimia, sobrepeso, diabetes,hipertensão, entre outros, podem trazer resultados trágicos. Nessa perspectiva, o preconceito com as pessoas obesas crescem e é refletido na autoestima do individuo. Visto isso, a obesidade vai além dos riscos á saúde, afetando também o bem estar social destes. Mediante essa problemática, é fundamental que sejam restritos alimentos prejudiciais ás crianças nas cantinas escolares de todo o país. Sendo de suma importância , que o Governo regulamente os produtos alimentícios industrializados com mais rigor, tendo em vista a preocupação com a saúde do brasileiro. Caberia ao governo em parceria com educadores físicos , implantar academias ao ar livre, facilitando a prática de atividade física para toda a população.Logo, tratar causas e minimizar os efeitos será possível e futuramente prazeroso.