No filme americano “A Fantástica Fábrica de Chocolate“, retrata-se um menino gordinho, que ao ver um rio feito de chocolate fica completamente descontrolado de desejo. Assim como no filme, a nossa realidade atribui vários estereótipos a pessoas com excesso de peso, como: feio, descontrolado e desorganizado. Apesar da popularização dos hábitos “fitness”, a população obesa, no Brasil, continua aumentando e, deste modo, torna-se um problema de saúde e social. Em primeira instância, tem-se que, de acordo com o pensamento marxista, a economia é a base da sociedade, influenciando no comportamento social. Nesse sentido, a extrema competitividade do mercado exige cada vez mais tempo dedicado ao trabalho. Sob essa óptica, estabelecimentos de comida rápida, como: Bob´s e Mcdonalds ganharam força, favorecendo uma cultura de “Fast-Food”. Conforme alguns estudos da Universidade de Oxford, o McDonald’s é a marca mais conhecida do mundo, mais até do que símbolos tradicionais, como a cruz cristã ou a lua do islamismo, comprovando o supracitado. Desta forma, o alto índice de consumo de comidas industrializadas aumenta consideravelmente a chance de se chegar à obesidade e, por consequência, possuir maior probabilidade de desenvolver diabetes, problemas cardíacos e hipertensão. Não obstante, os padrões de beleza estabelecidos geram uma adversidade social no que diz respeito às pessoas mais robustas. Posto isso, a Mídia e a indústria da moda são relevantes divulgadores de modelos magras, considerando esse o corpo ideal a se obter. Com isso, pessoas gordas ficam cada vez mais segregadas na sociedade, pois, ao saírem do padrão, sofrem com o preconceito tendo, desta forma, uma maior dificuldade, inclusive, na obtenção de emprego e, assim, podem chegar à depressão. Desta maneira, a “gordofobia” tem de ser combatida, logo, providências são necessárias para a inclusão dos mencionados. Nessa perspectiva, portanto, vê-se a necessidade da criação de medidas para atenuar a problemática. Sendo assim, o Ministério da Educação em consonância com os Governos estaduais, deve inserir, nas escolas, nutricionistas, a fim de que por intermédio de aconselhamentos alimentares, as crianças desde cedo saibam como se alimentar corretamente evitando, assim, que se tornem obesos em alguma fase da vida. Além disso, é necessário que a Mídia não defina nenhum padrão estético como superior, por meio de propagandas que exponham os “mais cheinhos” como igualmente bonitos e, deste modo, minimizem a intolerância para com eles. Por meio disso, talvez, haverá uma sociedade em que não se propague o ultrapassado estereótipo dos gordos.