Os padrões sociais não são um problema exclusivo da sociedade moderna: Por milênios, a forma física era colocada a serviço de propósitos sociais, militares ou religiosos. Hoje, os padrões ditam regras. Pessoas magras e saradas estão no topo da “pirâmide”, uma vez que ser obeso não é uma opção. Vivemos a era da informação e o importante não é ser magro ou gordo, mas sim ser saudável. Então, a obesidade é um problema de saúde ou problema social? A indústria alimentícia lucra e movimenta um mercado de alto valor comercial. O imperialismo desses alimentos resulta na dependência de alimentos não saudáveis. O aumento do número de obesos, principalmente na sociedade brasileira, tem causado um grande debate, a partir do momento que crianças e adolescentes estão acima do peso e em condições preocupantes de saúde. Portanto, a obesidade é um problema de saúde, pois a qualidade de vida de nossa população é um dos principais assuntos a serem discutidos. Além disso, a obesidade é um problema social, visto que magro ou gordo o importante é ter saúde. O padrões sociais são ditadores de comportamento desde os seus primórdios, da Idade Média, em que o corpo e os hábitos de higiene foram deixados de lado, em prol da conexão com Deus, a Idade Contemporânea, quando a barriga negativa e as cirurgias plásticas são como uma regra. Estar fora dos padrões angústia a alma. Vivemos a era da informação e estamos rodeados, nas televisões e internet, de pessoas que ganham a vida para serem “bonitas”. Portanto, a obesidade é um crasso problema social, visto que a depressão, anorexia e bulimia podem estar associados à pessoas que querem ser magras. Portanto, solucionar o impasse é preciso. Leis, elaboradas pelo Legislativo, que garantam o acesso a informação nas embalagens de produtos, de forma mais evidente e clara, da quantidade de açúcar e gordura que certo alimento possui é necessário. Palestras, organizadas pelo ministério da educação, conscientizando as crianças e jovens sobre a importância dos exercícios físicos, de uma alimentação saudável e principalmente: que não precisamos ser escravos dos padrões de beleza, ministradas por psicólogos, nutricionistas e a abertura de debates, coordenado por professores, são medidas necessárias e cabíveis para um futuro melhor.