Na antiguidade o sobre peso demonstrava poder e riquezas, na era contemporânea, já se sabe que esse distúrbio é prejudicial para a saúde, que leva à esteatose, pressão alta além da ateroesclerose, dentre outros, e faz 3 milhões de vítimas fatais por ano. No Brasil, 52,6% da população sofre desse mal por conta de pouco investimento em alimentos saudáveis e falta de tempo para praticar atividade física. Em uma primeira abordagem, faz se necessária a percepção que o mundo moderno e suas implicações foram cruciais para o aumento exacerbado de obesos que triplicou em 10 anos no Brasil. Essa premissa se relaciona com o mal do século que é a falta de tempo por conta de alta carga laboral,que possui uma das maiores do mundo, globalização e a tecnologia que substitui as mesmas atividades mas com menos esforço físico. Por consequência o indivíduo não tempo de se exercitar, procura também a forma mais rápidas para se alimentar, como os "fast food", mesmo que esses tenham alto valor calórico, já que na sociedade atual e em meio à crise econômica brasileira, tempo é dinheiro. Além da escassez de tempo, a falta de alimentos saudáveis com preços acessíveis faz com que sua procura diminua. Tal abordagem é justificada pela diferença do custo de alimentos enlatados e calóricos àqueles orgânicos, por exemplo. Isso se deve pelo custo de produção desses alimentos no Brasil, já que não há subsídios governamentais para sua plantação. Em contra partida, na Dinamarca 100% dos alimentos são orgânicos e há taxa de 2,3% sobre aqueles que possuem alto valor glicêmico, em consequência é considerado o país com maior qualidade de vida do mundo e tem expectativa de 82 anos de vida. Fica evidente, portanto, que a obesidade no Brasil é um problema social porque afeta os indivíduos que não necessariamente procuram estar nessa condição, a falta de qualidade de vida dos brasileiros é um fator determinante para esse mal. Para amenizar o problema o Ministério da Agricultura deve oferecer subsídio para agricultores plantarem sem uso de agrotóxicos além do Ministério público tributário colocar impostos sobre alimentos com alta caloria, se inspirando na Dinamarca. Não existe solução mágica, o que existe é a necessidade de muito empenho para transformar a realidade da saúde dos brasileiros.