Os resultados dos estudos epidemiológicos obtidos na ultima década apontam a obesidade como importante condição que predispõe a maior mortalidade e morbidade. Nesse contexto, no Brasil contemporâneo, o número de vítimas acometidas por ela cresce continuamente, haja vista a alimentação nociva e a ociosidade dos indivíduos. A princípio, os hábitos alimentares da sociedade hodierna colaboram diretamente com essa problemática. A esse respeito, o filósofo Hipócrates, pai da medicina ocidental, inferiu que o homem deve fazer do seu alimento a sua medicina. Nesse sentido, contudo, observa-se que os atuais costumes alimentícios – baseados em produtos industrializados, fast-foods e açúcar em excesso – comprovam como as pessoas têm priorizado comidas que favorecem o aparecimento de doenças cardíacas, diabetes e quadros de obesidade. Dessa maneira, uma ilustração desse fato é que 52% dos brasileiros possuem sobrepeso, segundo o Ministério da Saúde. Além disso, é válido ressaltar a influência do estilo de vida sedentário nessa questão. Nesse cenário, destaca-se o cotidiano acelerado dos centros urbanos, o qual impede que os indivíduos anteponham práticas saudáveis, como esportes, corrida e musculação, cujo exercício previne não somente a obesidade, porém também contribui para o bem-estar do ser humano. Na Europa, a implantação de equipamentos grátis para a população foi suficiente para diminuir o sedentarismo nas cidades europeias. Diante disso, enquanto obter um modo de vida saudável não for primazia dos brasileiros, a obesidade será cada vez mais comum entre eles. Nessa perspectiva, portanto, mostra-se necessário diminuir esse problema social no país. Para tanto, cabe ao Ministério da Saúde, por meio do seu tempo de concessão gratuito nas mídias sociais, a criação de anúncios publicitários que divulguem os riscos adquiridos em obter hábitos alimentares nocivos à saúde; neles, a prática de exercícios e de esportes seria valorizada como importante atitude para o alcance de um estilo de vida saudável. Essa medida irá estimular a população a prevenir não somente a obesidade, mas também doenças como hipertensão e diabetes e, assim, a máxima de Hipócrates poderá ser adotada com maestria.