Alimentação irregular e obesidade no mundo conteporâneo Segundo o escritor inglês George Orwell, “a massa mantém a marca a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa”. Tal citação, se associada à contemporaneidade, está diretamente ligada ao problema da obesidade, onde milhares de marcas de comidas industrializadas, além das já conhecidas redes de “fast-food”, fazem uso da mídia, visando, sobretudo, o lucro, em detrimento da saúde da população, para se promoverem, fato este que deve ser urgentemente mudado. Tendo em vista o âmbito social da problemática, a obesidade gera, costumeiramente, problemas como o bullying, na chamada “gordofobia”. Outro contratempo que afeta os “gordinhos” está na dificuldade em encontrar roupas que os servem, já que a maioria dos fabricantes não adota políticas de inclusão aos obesos. Não obstante os problemas sociais já mencionados, a saúde dos obesos também é posta à prova, visto que muitas doenças, como Diabetes e Hipertensão, decorrem mais facilmente nessa parcela da população. É importante salientar também que, no Brasil, ocorreu uma “inversão de problemas”, posto que, um país que até pouco tempo lutava contra a fome e a desnutrição, hoje busca combater a obesidade, sendo, atrás de Estados Unidos, China e Rússia, o quarto país com maior número de obesos, segundo dados da Revista Exame. Mostrando-se mister na formação da sociedade hodierna, a escola deveria adotar políticas de conscientização quanto ao consumo de comidas industrializadas, estimulando a ingestão de alimentos saudáveis. Outrossim, a mídia deveria ser, indubitavelmente, protagonista na resolução da problemática, adotando a prática do “consumo consciente” no seus programas e propagandas. Ademais, a cooperação intrínseca das próprias marcas e redes “fast-food”, promovendo o consumo de frutas e hortaliças, mostra-se fundamental para amenizar esse problema que assola a sociedade contemporânea, e para que o Brasil possa, finalmente, estabilizar-se quanto aos problemas sociais.