A crescente taxa de obesidade acompanha a ascensão do capitalismo, que tem como um dos principais meios de funcionamento o consumismo. Além disso, a sociedade capitalista tem como incógnita para ter um determinado prestigio, a imagem pessoal e vê pessoas acima do peso de uma forma ruim. A industrialização trouxe consigo a Revolução Verde que com os produto processados levaram alimentos de forma rápida, fácil e barata para todos os estratos sociais. Como causa do consumismo, o alimento industrializado torna-se principal fator da obesidade, pois a sociedade visa somente o preço e não o valor nutricional do produto. Esse fator pode ser melhor explicado por um conceito de Karl Marx, a alienação. Isso é o processo no qual os indivíduos perdem a noção do valor real do produto, ou seja, o alimento se torna apenas um bem de consumo e o valor de nutrição é deixado de lado. Entretanto, a obesidade também perde seu fator primordial – a saúde - para um fator secundário que seria a imagem pré-estabelecida pela sociedade. O fato é que uma pessoa acima do peso é vista como um indivíduo de maus hábitos e não como alguém que pode ter sérios problemas de saúde. O modelo do corpo perfeito discrimina os obesos e os denominam inadequados. Diante disso, é imperioso que Estado e cidadãos empreendam esforços conjuntos a fim de combater a discriminação de obesos e melhorar a visão social de alimentação. O Estado deve incentivar ONGs em fazer palestras em escolas, empresas e industrias sobre a importância de uma alimentação saudável e informar dos problemas caso não se tenha essa alimentação. Ademais, o Ministério da Saúde deve oferecer auxílios aos obesos de forma que os auxilie a ter uma boa saúde e uma melhor qualidade de vida.